
Ao menos 11 civis morreram nos protestos que eclodiram em Caracas e em outras cidades da Venezuela contra a reeleição do presidente chavista Nicolás Maduro no domingo, informaram quatro organizações de defesa dos direitos humanos.
Entre as vítimas está a de um soldado “devido a tiros disparados por manifestantes” no Estado de Aragua, segundo um relatório do Ministério Público venezuelano.
Além disso, a organização Médicos pela Saúde estimou em 84 o total de feridos nas manifestações, registradas em várias regiões do país e reprimidas em alguns casos pelas forças de segurança com gás lacrimogêneo e munição de chumbinho já na segunda-feira, em Caracas.
Pelo menos 750 pessoas foram detidas na Venezuela nos últimos dias, depois dos numerosos protestos registrados em várias regiões do país contra o suposto resultado oficial.
O procurador-geral, Tarek William Saab, apresentou ontem um balanço da atuação das forças de segurança no âmbito destas manifestações, que também resultaram em 48 policiais e militares feridos.
Saab não falou sobre os ferimentos sofridos pelos manifestantes.