Em Toledo, construção civil mantém o otimismo em cenário de pandemia

A necessária redução de algumas atividades em razão da pela pandemia de Covid-19 atingiu em cheio vários setores e a economia mundial e brasileira como um todo. Em Toledo, não foi diferente, mas a construção civil sentiu menos os efeitos da crise e deu sinal de força no primeiro semestre deste ano.

Além de contribuir na geração de empregos no município neste período, o segmento segue mantendo sua vocação empreendedora. Entre janeiro e junho deste ano, o Setor de Aprovação de Projetos, da Prefeitura de Toledo, fez a liberação de 566 alvarás para o início de obras cuja área total é de 194.018,13 metros quadrados, uma média de 342,79 metros quadrados por concessão – estes números representam um aumento de 2,17% na quantidade alvarás (no primeiro semestre de 2019 foram 554), de 33,28% na área liberada (145.571,95 metros quadrados) e 30,45% na média por projeto (262,77 metros quadrados).

Se for levar em conta os “Habite-Se”, documentos que certificam a conclusão de uma obra, percebe-se uma pequena queda (-3,66%) no número de emissões (437 no primeiro semestre de 2019 ante 421 nos seis primeiros meses deste ano). Contudo, a metragem e a média por projeto entregue foi, respectivamente, 10,55% (127.905,27 contra 115.697,24 metros quadrados) e 14,75% (303,81 ante 264,75 metros quadrados) maior.

O secretário municipal de Planejamento Estratégico, Norisvaldo Penteado de Souza, atribui estes resultados ao fato de pandemia de Covid-19 não ter interferido na continuidade dos projetos, os quais demonstram que Toledo é, em meio a um cenário de crise, uma opção segura para investidores de todo o Brasil. “Nossa economia é movida pelo agronegócio, setor pouco ou nada afetado pela pandemia. Além disso, abrigamos duas grandes indústrias, a BRF e a Pratti-Donaduzzi, e aqui está sendo implantado um projeto inovador, o Biopark. Por tudo isso, temos atraído empreendedores de fora, que estão interessados em intensificar o processo de verticalização que nossa cidade tem vivido nos últimos anos”, observa.

De acordo com o secretário, o aquecimento da construção civil é fundamental para Toledo superar a crise o mais rapidamente possível. “O mercado neste setor manteve a média de anos anteriores, o que é muito importante não só para a economia, pois a arrecadação de impostos decorrentes desta atividade, como o ISSQN [Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza] e ITBI [Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis] diminui os efeitos da queda de receitas que o município tem sofrido, o que também beneficia toda a população”, analisa Norisvaldo.

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