Olinda Fiorentin segue para seu terceiro mandato consecutivo sendo a única mulher em Toledo a assumir essa marca

Olinda Fiorentin (PSD) inicia neste ano, seu terceiro mandato consecutivo na Câmara de Vereadores de Toledo. Ela é a única mulher a alcançar esta marca no munícipio e vê o feito como uma importante representação da mulher na política. “Sempre digo que as mulheres devem estar preparadas e decididas para entrar no mundo político, porque é de fato, muito desafiador, mas ao mesmo tempo quando você percebe a diferença que pode fazer na vida das pessoas, é muito gratificante e, então, a coragem de seguir adiante buscando sempre fazer mais e melhor nos acompanha”, destaca a vereadora Olinda. Ela, que tem bandeiras bem declaradas como a defesa das mulheres, dos idosos e de pessoas neurodivergentes, também tem importantes feitos na Saúde Pública. “É com orgulho que compartilho meu compromisso de longa data com a saúde do nosso município, especialmente na defesa pela melhoria contínua dos serviços em instituições essenciais como as UBS’s, UPA, Mini Hospital, Hospital Bom Jesus e Hospital Regional. É por isso que, frequentemente, pessoas que passam por problemas no atendimento nestes locais, acabam me procurando em busca de auxílio. Prontamente atendo aos chamados da população, seja para fiscalizar a falta de médicos e demora nos atendimentos ou na necessidade específica de quem me procurou”, explica Olinda. Olinda é autora de Leis como a Lei “R” n° 66/2019, que prevê atendimento prioritário para pacientes oncológicos e TEA e da Lei n° 2.384/2022 que institui o Programa Cordão de Girassol, que busca oferecer mais assistência e segurança às pessoas com deficiências ocultas ao oferecer a elas, atendimento humanizado e prioritário. Já na defesa das mulheres, várias são as ações instituídas a partir de projetos de lei de autoria da vereadora Olinda Fiorentin. Entre eles se destacam a Lei “R” n° 48/2021 que reserva 2% de casas populares para mulheres vítimas de violência; a Lei “R” n° 99/2021 que combate a importunação sexual no transporte coletivo, além da coautoria na Lei n° 2.522/2022 que institui o Dia do Empreendedorismo Feminino. “Como proteger e melhorar a vida das nossas mulheres, é algo que está sempre comigo. Busco constantemente por leis que assegurem direitos e deem novas oportunidades para as mulheres. Esse é um valor para mim, do qual não abro mão durante minha trajetória política”, destaca Olinda. Idosos e neurodivergentes Para os idosos e neurodivergentes, a Lei “R” n° 120/2018 dá direito de desembarque de passageiros idosos e com deficiências, à noite, após às 21 horas, fora do ponto de parada do transporte coletivo, pensando na segurança deles. Já a Lei “R” n 15/2019 proíbe a queima, soltura e manuseio de fogos de artifício que causem poluição sonora, prevendo multas severas aos que descumprirem a lei. “Essa é uma luta antiga e da qual eu não vou desistir. Sei que fogos aleatórios, principalmente em dezembro, na proximidade do Réveillon, diminuíram consideravelmente com esta lei. Porém, meu grande objetivo é que os fogos da festa de virada do ano, em Toledo, sejam sem estampido, seguindo o que sugere a lei e o exemplo de outros municípios que já adotam este tipo de fogos. A comemoração merece ser feita. É uma passagem importante a chegada de um ano novo, mas precisamos pensar nos autistas, nas crianças, idosos e animais que tanto sofrem com o barulho dos fogos de artifício, além do fato de termos hospitais que são próximos do local onde ocorre a queima de fogos. Deveria ser uma festa da inclusão”, complementa a vereadora. Balanço dos mandatos Olinda avalia que sua trajetória nos últimos oito anos como vereadora, foi de muitas lutas, mas também de muitas conquistas para a população de Toledo. “Sempre digo que estou a serviço do meu povo, de quem me elegeu e não de outros políticos. E é com este pensamento que muitas coisas puderam ser feitas nos dois primeiros mandatos”, diz. Em 2024, duas importantes leis de Olinda foram sancionadas: a Lei 2.868/2024 que regulamenta o fornecimento de dietas especiais a pessoas com doença celíaca em hospitais de Toledo e a Lei n° 2.869/2024, que estabelece diretrizes para o programa “Toledo Rosa de Janeiro a Janeiro”, voltado ao rastreamento do câncer de colo de útero e mama. “Não dá para imaginar que além de doentes, necessitando de internação, os celíacos, que não podem ingerir nada que contenha glúten, ou seja, alimentos feitos com trigo, cevada e centeio, também ficavam sem comer, como é o que acontecia até a sanção desta lei, por não terem permissão de entrarem no hospital com alimentos permitidos na restrição alimentar que possuem e, também, não receberem alimentação segura da instituição médica”, detalha Olinda. A lei já está em vigor e busca sanar tais situações. Por sua vez, a Lei voltada ao público feminino prevê que segundo o mês de nascimento, as mulheres sejam chamadas para a realização de exames preventivos. “Sabemos que em Outubro, por conta da campanha realizada, muitas mulheres fazem seus exames de rotina. No entanto, justamente pelo trabalho feito no ‘outubro rosa’, o sistema muitas vezes não dá conta, fazendo com que mulheres não façam seus exames e acabem deixando para outro momento, que também não chega”, explica a vereadora Olinda Fiorentin, proponente da Lei. “Desta maneira, o que desejamos com essa lei é que durante todo o ano, as mulheres tenham acesso rápido e constante aos exames que podem diagnosticar precocemente o câncer de colo de útero e mama, pois sabemos que o diagnóstico precoce salva vidas”, complementa. Esta lei deve entrar em vigor em março deste ano. Em números Durante o primeiro mandato, de 2017 a 2020, Olinda alcançou a marca de 291 pedidos que chegaram até ela e que foram remetidos ao Poder Executivo, 54 solicitações aos órgãos públicos e a elaboração de dez projetos de lei, tendo oito aprovados. Já no segundo mandato, de 2021 a 2024, os pedidos ao Executivo bateram a casa dos 415 envios, mais 69 solicitações e cinco projetos de leis, sendo quatro aprovados. Ao longo do período a vereadora teve uma participação ativa em diversas comissões da Câmara, com destaque para a Comissão de Saúde. Reconhecimento Além do voto, que garantiu mais um mandato à Olinda, as premiações que recebeu também comunicam o reconhecimento do trabalho realizado. São eles, a Medalha da Ordem de Mérito Social, recebida em agosto de 2019, outorgada pela Academia de Medalhística Cívico Militar do Brasil em reconhecimento aos serviços prestados a comunidade; a Medalha Top Legislativo, em novembro de 2023, entregue no Congresso Nacional de Gestores e Legislativos Municipais, em Brasília (DF), sendo Olinda, a única mulher do Estado do Paraná a receber esta honraria e, mais recentemente, em agosto de 2024, a vereadora recebe a Medalha Cívico Militar, novamente. Para 2025 Entre os diversos projetos que Olinda tem no seu planejamento para o novo mandato, já em 2025, a vereadora tem duas frentes: retomar o Projeto de Lei que proíbe o uso de cigarros eletrônicos em espaços públicos e a defesa das políticas públicas voltadas aos animais. “Precisamos cuidar dos nossos jovens. Inúmeros são os casos de adolescentes que estão perdendo a capacidade respiratória e sua saúde, pelo uso indiscriminado do cigarro eletrônico. A minha preocupação só aumenta conforme vejo tantos relatos preocupantes. Por isso, vamos retomar mais uma vez esta luta”, destaca. A vereadora ainda recorda que uma audiência pública foi realizada com a sociedade durante o ano de 2023 e que, na ocasião os representantes da secretaria de Saúde, de outras entidades organizadas e a comunidade como um todo, foram todos favoráveis à criação da lei, incluindo a Guarda Municipal, que relatou ser possível fazer a fiscalização necessária. “É um tema polêmico, porém necessário”, diz Olinda.

“Por fim, fica o convite a todos que desejam participar do nosso mandato, nos procurando, enviando suas sugestões, porque é assim, próximo das pessoas que podemos fazer mais e melhor. Meu gabinete está de portas abertas, como sempre esteve, para receber a todos”, convida Olinda.Quem é Olinda Fiorentin

Nascida em Novo Sarandi, distrito de Toledo (PR), no dia 14 de julho de 1962, é filha da segunda professora de Toledo, Odila Líbera Fiorentin e do taxista aposentado Olmiro Fiorentin. Olinda e Gilmar tem dois filhos, ambos formados em Direito. Olinda é formada em Ciências Contábeis e pós-graduada em Gerência Contábil e Auditoria. Foi professora municipal e estadual em Novo Sarandi e depois no Colégio La Salle. Por quase 30 anos foi servidora pública municipal de Toledo, sendo cedida por um período ao Ministério Público do Trabalho do Paraná/Procuradoria do Trabalho e, nos últimos anos, atuou como auditora fiscal e responsável pelos alvarás na Secretaria da Fazenda de Toledo, trabalho que exerceu até 2014 quando se aposentou como servidora.

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