Mãe de menina morta em acidente de avião da VoePass consegue na Justiça tirar do ar perfis falso criados com dados delas

Adriana é mãe de Liz, 3 anos, que morreu em acidente aéreo da VoePass — Foto: Arquivo pessoal

Adriana Ibba, mãe de Liz Ibba dos Santos, de 3 anos, afirma que as contas nas redes sociais eram usadas para golpes financeiros e propagandas de jogos de azar.

Em meio ao luto, a jornalista Adriana Ibba, mãe da menina Liz Ibba dos Santos, de 3 anos, que morreu após a queda do avião da VoePass em Vinhedo (SP), batalha para tirar do ar perfis falsos nas redes sociais criados a partir de informações dela e da filha.

Adriana mora em Cascavel, no oeste do Paraná, cidade de onde partiu o avião envolvido no acidente aéreo de 9 de agosto e que matou a filha dela, o pai da menina, Rafael Fernando dos Santos, e outras 60 pessoas.

Ela acionou a Justiça e conseguiu decisão liminar (provisória) determinando a derrubada de pelo menos 62 contas falsas criadas após o acidente.

“É muito complicado, porque diante de tudo tão novo que a gente tem que aprender a partir de agora a lidar, ter que lidar também com essa questão do uso do nome da minha filha, de imagens da minha filha. […] Ter que ter forças para lidar com situações que não precisavam estar acontecendo, com situações totalmente desnecessárias”, afirmou Adriana.

A mãe de Liz relata que algumas das páginas pedem doações e outras têm utilizado o engajamento para compartilhar jogos de azar.

“Tem conta de treze, quinze mil seguidores e, a partir do engajamento que se ganha com a imagem da minha filha, essas contas começam a veicular, por exemplo, anúncios de jogos online e especificamente também contas que utilizam do acidente até agora pedindo arrecadação de dinheiro”, contou Adriana

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