Prefeitura de Toledo e Embaixada Solidária entregam turbantes a pacientes onconlógicos

Mais de 100 peças foram produzidas na Embaixada Solidária e entregues a instituições que acolhem mulheres em tratamento oncológico

Foram entregues simbolicamente, na quinta-feira (30), mais de 100 turbantes produzidos pela Embaixada Solidária para a ONG Amigas do Bem Viver e para a Fundação Waldyr Becker. A iniciativa integra a programação do Outubro Rosa e é promovida pela Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social: Infância, Juventude, Pessoa Idosa e Família, e a própria Embaixada Solidária, responsável pela produção das peças.

Os turbantes foram confeccionados durante duas semanas em uma oficina realizada com voluntárias da instituição. Todo o material utilizado foi doado pela Embaixada Solidária, que também disponibilizou costureiras voluntárias e a sala de costura equipada com máquinas doadas pela Prefeitura de Toledo. As peças serão destinadas a pacientes em tratamento oncológico.

Segundo a presidente da Embaixada Solidária, Edna Nunes, o turbante tem significado que vai além do acessório. Ela explicou que, para a entidade, o uso e a confecção carregam uma simbologia cultural e de proteção. “O turbante aqui na Embaixada não é novidade e não está ligado apenas à doença. Em várias culturas, ele representa respeito, identidade e a mensagem de que não se deve tocar no cabelo. É um símbolo de cultura e proteção”, afirmou.

A secretária da Mulher, Eliane Bombardelli, destacou que a ideia surgiu de uma conversa com a presidente da Embaixada. “Pensamos em algo que unisse o Outubro Rosa e o acolhimento às mulheres em tratamento. Assim nasceu a oficina de turbantes, aproveitando as máquinas e os tecidos já disponíveis. Essa mulher que recebe o turbante tem um estímulo à autoestima e ao retorno à rotina, mesmo enfrentando o câncer”, explicou. Ela acrescentou que a ação também busca oferecer apoio e acolhimento. “Além da prevenção, queremos olhar com carinho para quem está tratando, dizer que há chance de cura e que estamos aqui para apoiar e acolher essas mulheres”, declarou.

Edna Nunes reforçou a importância do cuidado mútuo entre mulheres. “Que sigamos cuidando umas das outras, não só durante o tratamento, mas em todos os momentos. A Embaixada é a casa de todos os povos e agora também das entidades que se unem para encontrar soluções e trabalhar a pauta do cuidado o ano todo”, disse. Ela informou que algumas voluntárias aprenderam a costurar durante a oficina, que resultou na produção de mais de 100 turbantes, incluindo modelos étnicos com tecidos de países como Afeganistão, Paquistão e regiões da África. “Que o turbante simbolize um abraço, a cura e o conforto, seja qual for o desafio que cada mulher esteja vivendo”, concluiu.

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