Artista acredita no potencial do circo para transformar as pessoas

Formado em análise de sistemas e encantado pelo trabalho de humanização nos hospitais, com a presença de palhaços alegrando os pacientes, Bruno Peruzzi, decidiu mudar de profissão ao ouvir de um instrutor que um palhaço poderia mudar o mundo. “Disso eu gosto”, disse ele, radiante, e a partir daí, há 15 anos, passou a viver da nova profissão. Ele integra o grupo MB Circo, de Piracicaba, São Paulo, junto com Danieli Maimoni e Franco Garcia, e percorre o Brasil e alguns outros países levando alegria e diversão para pessoas de todas as idades. Na XIX Mostra de Circo Social e XII Festival Nacional de Circo, o grupo apresentou o espetáculo Riso Show e ministra nesta sexta-feira, 12, uma oficina de produção cultural.

É a primeira vez que o grupo participa do Festival em Toledo e ele afirmou que está encantado com os trabalhos que estão sendo expostos na Mostra e com o desempenho das crianças no palco. “Elas (as crianças) estão nos humilhando. São tão ‘petiticos’ e fazem coisas maravilhosas no palco. Fico emocionado em ver tantas crianças se apresentando e muito feliz de poder fazer parte desta história”, afirmou ele.

Para o artista, o trabalho que estes municípios estão fazendo através dos projetos sociais de circo é maravilhoso e dará uma contribuição primordial na formação futura de crianças e adolescentes. Certamente nem todos vão se tornar artistas, mas com certeza serão sensibilizados pela arte, tornando-se seres humanos melhores, independente da área onde vão atuar.  Além disso, o trabalho contribui para a formação de plateia.

Como outras artes, Bruno acredita que o circo tem ainda muito fôlego, seja ele através do circo de lona, mantido por famílias tradicionais, seja como ele, apresentando-se nas ruas, teatros e outros palcos. “O circo sobrevive pela sua capacidade de se reinventar, de se atualizar sempre”, ressalta, destacando ainda que famílias tradicionais continuam transmitindo sua cultura e conhecimentos para as novas gerações.

“Enquanto uma criança estiver rindo de um palhaço, o circo vive. O circo de lona ou de rua estará sempre presente na nossa cultura e se reinventando, pelas inúmeras possibilidades que ele oferece”.

A XIX Mostra de Circo Social e o XII Festival Nacional de Circo são realizados pelo Circo da Alegria/prefeitura de Toledo com recursos da Lei Aldir Blanc/Ministério da Cultura e o apoio da escola municipal Anita Garibaldi e Circo Ático, entre outros parceiros.

Jornalista Eliane Cargnelutti Torres (DRT/PR 2537)

Fone – 45-99826-5052

Email – jornalistaeliane02@gmail.com

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