8ª edição do Chá Rosa do Toledão acontece no dia 22 de outubro

Se a cor rosa carrega consigo o significado do amor, como pode ser ela considerada frágil, já que essa cor está associada ao sentimento mais forte do mundo? O mês de outubro é rosa e ele é um lembrete para cada mulher dedicar esse amor à sua saúde. Outubro Rosa é o momento de autoamor e amar nunca é demais. Outubro Rosa é também sinônimo do Chá Rosa do Toledão.

Em sua 8ª edição, o evento acontece no dia 22 de outubro, a partir das 15h30 no salão social do Clube. Segundo a organizadora e embaixadora do Chá Rosa, Katia Cesaro, a saúde é prioridade na vida de qualquer cidadão e, para a mulher, ela significa autocuidado.

Outubro Rosa é uma data celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

Nesta edição, o Chá Rosa do Toledão está com diversas novidades. Entre elas, profissionais de especialidades diversificadas farão um alerta às mulheres. Temas como auto-estima, sexualidade, vacina e, principalmente, prevenção ao câncer de mama serão abordados no evento. “São diversas mulheres que se reúnem ao redor de uma mesa de chá e todas por um denominador comum: ter mais conhecimento sobre o câncer e suas consequências”, afirma Katia.

O Chá Rosa do Toledão é um alerta ao autoexame e a rotina de exames. “Conscientizar a mulher sobre a doença, pois mesmo ela não tendo ninguém na família com a doença está sujeita a ter câncer de mama”, menciona a embaixadora do evento.

MAIS INFORMAÇÃO

Durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a organização manteve o evento e promoveu o Chá Rosa Drive Thru por duas edições. Em 2022, a programação retorna a ser presencial. Neste ano, o Chá Rosa do Toledão tem como proposta levar informação para aquela mulher que não tem histórico de câncer de mama na família. “O histórico dá uma falsa segurança ou comodismo à mulher”, pondera a organizadora do evento.

Katia destaca ainda o empenho da comissão responsável por organizar o evento. “Pensamos em um ambiente agradável. Nesta edição, a nossa meta é servir comida quente. No dia, são aguardadas 650 pessoas”.

Anualmente, o Chá Rosa do Toledão tem se consolidado como um importante evento em outubro na cidade. “Ele é pensado para o público feminino. Em 2015, o meu esposo assumiu a presidência do Toledão e a diretoria pretendia alterar o estatuto do Clube, pois tinha uma cláusula em que a primeira dama era responsável por realizar uma ação social. A diretoria optou que não era necessária a mudança, pois um evento seria realizado”.

No jantar da diretoria, Katia começou a dialogar com outras mulheres. “A princípio, pensamos em organizar um chá da tarde para as associadas para falar sobre qualidade de vida ou bem-estar da mulher. Com muito diálogo surge o primeiro Chá Rosa do Toledão. Na primeira edição, mais de 750 convites foram comercializados. Ao todo eram quase 900 mulheres dentro do clube. Quando subi no palco, a emoção tomou conta”.

EXEMPLO DE VIDA

Katia conta que não possui histórico de câncer em sua família, mas aos 39 anos ela teve o diagnóstico positivo para essa doença pela primeira vez, mesmo com respostas negativas diante do protocolo apresentado pelo oncologista. “Eu não fumo, não bebo, mantenho o meu peso ideal e amamentei os meus três filhos até quase um ano de idade. Realmente, eu não tinha histórico para a doença e eu passei por ela. Isso me instigou a fazer a pergunta: o que me levou a ter essa doença?”.

Ela pondera que no final de outubro de 2009 estava assistindo um programa e durante a propaganda passou a informação sobre o Outubro Rosa. “Decidi fazer o autoexame durante o banho e descobri um caroço na mama esquerda. Mostrei para o meu esposo e ele comentou sobre a necessidade de buscar a opinião de um profissional. Em uma semana, descobri que estava com câncer de mama e ainda ele era considerado raro. Ele era triplo negativo e agressivo”.

Durante o tratamento, Kátia decidiu não se entregar para a doença, e sim, lutar pela sua vida. “Tenho uma família linda. Meus filhos, meu esposo e minha mãe. Chorei muito, pois receber a notícia de um câncer te impacta. Mas, eu precisava ser forte por todos. Eu decidi viver. A minha fé me ajudou a superar o momento”.

VONTADE DE VIVER

Ao se olhar no espelho, Katia conta que via uma mulher careca, pálida, sem sobrancelha ou cílios, mas com uma vontade imensa de viver. “Decidi fazer o curso de automaquiagem e adquiri vários lenços. Trabalhei todo o período. Só não cumpria os meus compromissos quando tinha algum procedimento para tratar a doença”.

Ela venceu a batalha do câncer, porém a embaixadora do Chá Rosa do Toledão foi surpreendida durante a pandemia. “Em abril de 2020, após um dia de limpeza, ao tomar banho senti um nódulo na axila. A princípio, achei que fosse uma íngua. Passaram alguns dias e nada mudou. Consultei com um profissional e a biopsia mostrou que estava com câncer. Mais uma vez, enfrentei essa doença”, destaca a embaixadora do evento.

Apesar do fácil acesso a informação, muitas mulheres ainda não dão a correta importância para esse momento. “Infelizmente, muitas acham que a situação não acontecerá com ela e é preciso desmistificar essa situação. A mulher precisa estar atenta, ter consciência e fazer os exames com periodicidade. O quanto antes a doença for diagnosticada, maior será a chance de cura e o tratamento será menos evasivo”, finaliza a embaixadora do Chá Rosa do Toledão.

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