Três pessoas são condenadas por superfaturamento de medicamentos em cidade da região

Três pessoas foram condenadas por enriquecimento ilícito proveniente de contratos fraudulentos firmados pelo Município de São Miguel do Iguaçu com empresas do ramo médico-hospitalar.

A sentença foi dada após ação civil pública por ato de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público do Paraná.

Os réus são um servidor público, que na época ocupava o cargo de diretor da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel do Iguaçu, e dois empresários ligados a duas empresas participantes do esquema ilícito, que também são rés no processo.

As investigações revelaram que as empresas superfaturavam os valores e a quantidade de medicamentos e produtos médicos, entregando remédios prestes a vencer ou já vencidos.

Outra ilegalidade identificada foi a emissão de empenho e notas fiscais falsas, para viabilizar os pagamentos.

As transações fraudulentas foram comprovadas após a análise de informações obtidas por meio da quebra de sigilo bancário dos envolvidos.

A decisão judicial condenou o agente público à restituição de R$ 101.626,00 e à perda da função pública, penalidade também aplicada aos dois empresários.

Os três também tiveram seus direitos políticos suspensos por cinco anos.

Aos empresários foi aplicada, ainda, a penalidade de proibição de contratar com o poder público por cinco anos.

A ação que levou à condenação é decorrente da Operação Panaceia, deflagrada pelo ministério em 2016.

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